D. Pedro IV

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sábado, novembro 12, 2005

Bancos, bancas, banqueiros e bancarrota


A partir dos finais do século XI, as necessidades do grande comércio vão exigir a circulação de moedas de maior valor. Foi nas cidades comerciais de Itália que se reiniciou a cunhagem de moeda de prata, e, mais tarde, de ouro. A variedade de moeda em circulação continua a ser grande; para estabelecer a equivalência entre as moedas começaram a surgir, em muitas cidades e nas feiras mais importantes, os cambistas, em geral originários das cidades italianas.
O nome de banqueiros era inicialmente dado aos cambistas, que, utilizando uma banca ou bancada (espécie de balcão improvisado), procediam ao câmbio das moedas. Mais tarde, porém, passaram a realizar outras operações monetárias, aproximando-se progressivamente a sua actividade do sentido actual que damos às expressões banco e banqueiro. A palavra bancarrota, que utilizamos quando uma empresa vai à falência, tem a ver também com os cambistas. Sempre que um cambista, cheio de dívidas, não tinha meios para continuar a sua acção, partia a banca onde trabalhava e que era o símbolo da sua actividade: banca partida diz-se, em italiano, banca rota.

DINIZ, Maria Emília, TAVARES, Adérito, CALDEIRA, Arlindo, História 7, Lisboa, Editorial O Livro, 2002.

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